sábado, 23 de março de 2013

Pagu



Nome completo: Patrícia Rehder Galvão
Outros nomes:  Patsy, Zazá, Mara Lobo, Paula, G. Léa, Peste, King Shelter, Gim, Ariel, Leonnie, Pt.., K. B. Luda.[1]
Nascimento:  9 de junho de 1910
São João da Boa Vista, São Paulo
Morte:  12 de dezembro de 1962 (52 anos)
Nacionalidade:  brasileira
Cônjuge:  Oswald de Andrade (1930-1935)
Geraldo Ferraz (1941-1962)
Filhos: Rudá de Andrade (1930-2009)
Geraldo Galvão Ferraz (18-6-1941 a 08-02-2013)
Ocupação:   Escritora e jornalista
Movimento literário:    Modernismo no Brasil
Pagu:   O apelido Pagu surgiu de um erro do poeta modernista Raul Bopp, autor de Cobra Norato. Bopp inventou este apelido, ao dedicar-lhe um poema, porque imaginou que seu nome fosse Patrícia Goulart e por isso fez uma brincadeira com as primeiras sílabas do nome.
Seu jeito de ser:   era uma mulher avançada para os padrões da época, pois cometia algumas “extravagâncias” como fumar na rua, usar blusas transparentes, manter os cabelos bem cortados e eriçados e dizer palavrões. Ela não queria saber o que pensavam dela, tinha muitos namorados e causava polêmica na sociedade contradizendo sua família que era tradicionalmente conservadora.
Curiosidade: Pagu não participou da Semana de Arte Moderna. Tinha apenas 12 anos em 1922, quando a Semana se realizou. Entretanto, com 18 anos, mal completara o Curso na Escola Normal da Capital (São Paulo, 1928) se integra ao movimento antropofágico, de cunho modernista, sob a influência de Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral.
Obs:
Pagu publicou os romances Parque Industrial (edição da autora, 1933), sob o pseudônimo Mara Lobo, considerado o primeiro romance proletário brasileiro, e A Famosa Revista (Americ-Edit, 1945), em colaboração com Geraldo Ferraz. Parque Industrial foi publicado nos Estados Unidos em tradução de Kenneth David Jackson em 1994 pela Editora da University of Nebraska Press.
Escreveu também contos policiais, sob o pseudônimo King Shelter, publicados originalmente na revista Detective, dirigida pelo dramaturgo Nelson Rodrigues, e depois reunidos em Safra Macabra (Livraria José Olympio Editora, 1998).
Em seu trabalho junto a grupos teatrais, revelou e traduziu grandes autores até então inéditos no Brasil como James Joyce, Eugène Ionesco, Fernando Arrabal(http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_arrabal) e Octavio Paz.

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