Maria Gomes de Oliveira, vulgo Maria
Bonita (Glória, 8 de março de 1911[1] — 28 de julho de 1938) foi a primeira
mulher a participar de um grupo de cangaceiros.
Nascida no sítio Malhada da Caiçara,
do município de Paulo Afonso, na época município gloriense, na Bahia.
Depois de um casamento frustrado e
fracassado, no qual não gerou filhos, em 1929 tornou-se a namorada de Virgulino
Ferreira da Silva, o Lampião, conhecido como o "Rei do Cangaço".
Morando na fazenda dos pais, um ano
depois do namoro foi chamada por Lampião para fazer efetivamente parte do bando
de cangaceiros, assim se tornando a mulher dele, com quem viveria por longos
oito anos.
Com o cangaceiro, Maria Bonita teve
uma filha de nome Expedita Ferreira Nunes, que ela e o marido deram para um
casal de amigos vaqueiros criar, e os gêmeos idênticos Arlindo e Ananias
Ferreira de Oliveira, que morrerram ainda bebês. Ela engravidou duas vezes
seguidas e em ambas as gravidez perdeu os filhos, sendo eles natimortos, ou
seja, morreram no parto. Engravidou mais três vezes, mas sofreu três abortos.
Morreu em 28 de julho de 1938, quando
foi degolada ainda viva pela polícia armada oficial (conhecida como
"volante"), assim como Lampião e outros nove cangaceiros.
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